quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A Bahia perde Mestre Didi






Além das capacidades de escultor, Mestre Didi também era conhecido por liderar a comunidade espiritual nagô. Ele era filho de Maria Bibiana do Espírito Santo, também chamada de Mãe Senhora, uma das principais mães de santo do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, de Salvador.Mestre Didi não costumava falar sobre sua obra nem sobre si próprio. Ele chegou a expor em Gana, Senegal, Inglaterra e França, além do Guggenheim, em Nova York. No Brasil, ganhou reconhecimento após a 23ª Bienal de São Paulo, em 1996, quando recebeu uma sala apenas para suas obras.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

DANÇA DO CONGO GANHA EXPOSIÇÃO NO MUSEU AFRO-BRASILEIRO

O Museu Afro-Brasileiro (MAFRO), da Universidade Federal da Bahia,situado no Terreiro de Jesus, Pelourinho, vai homenagear o Congo (país de  tradição bantu) com a primeira mostra internacional sobre a dança do Kiebé-kiebé, que vem reforçar o estreitamento de laços e a cooperação cultural com o Brasil. De Salvador, a exposição segue para Cuba. A Exposição fica em cartaz até o dia 29 de novembro, de segunda a sexta, das 9h às 17h. Entrada franca.Não deixe de conferir , eu  recomendo , fiquei encantado !!!
Vamos conhecer um pouco mais sobre a dança Kiebé-kiebé. 

A dança Kieke Kiebe é indicada para ser tombada como patrimônio imaterial da UNESCO,essa indicação denota sua importância. 

Segundo a  coordenadora do MAFRO Graça Teixeira afirma que o Kiebé-kiebé é uma manifestação muito rica e importante, tendo em vista as raízes africanas remanescentes no Brasil. "Durante uma semana em Brazzaville eu conheci as práticas dessa dança. É uma grande honra reproduzir esta exposição em território brasileiro, porque é a primeira vez que o Kiebe-Kiebe atravessa o Oceano Atlântico", declarou.
O Kiebe-Kiebe é uma dança mais executada nas zonas rurais. Logo, exportá-la para o Brasil é uma honra para a cultura congolesa. A dança do Kiebe-Kiebe tem muita semelhança com algumas manifestações culturais afro-brasileiras, inclusive o Maracatu Pernambucano.
Agende sua visita , Informações - 71 3283-5540

PROJETO SANKOFA FAZ VALER A LEI 10.639/03






Voltado para  o público alvo composto por  arte educadores, professores da rede de ensino fundamental e médio,o Projeto Pedagógico SANKOFA é uma proposta que surge a partir das observações referentes à implementação da Lei 10.639/03 assim como das inquietações em comum das discentes em museologia Débora Luz e Joice Pinto, junto a orientadora de estágio supervisionado em museologia da Universidade Federal da Bahia, pós Drª Maria das Graças Teixeira, acerca da maneira pela qual a lei acima referida vem sendo aplicada nas escolas de ensino fundamental da rede pública da cidade de Salvador. Partiu também dos questionamentos e reflexões relativas aos pré-conceitos em relação à cultura africana e afro-brasileira. Nesse contexto o Museu Afro Brasileiro da Universidade Federal da Bahia será o espaço de aplicação do produto final do projeto Sankofa: caixas pedagógicas contendo o contexto histórico, a geografia, as influências africanas no Brasil, a religiosidade afro-brasileira e o acervo MAFRO-UFBA. Vale a pena conferir . Agenda uma visita .


MUSEUS, MEMÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA : EXPOSIÇÃO RETRATOS DA ÁFRICA NO MUSEU EUGÊNIO TEIXEIRA LEAL


domingo, 22 de setembro de 2013

III Encontro de Nações de Candomblé e I Simpósio de Estudos da Religião Afro Brasileira

O CEAO   promove o  III Encontro de Nações de Candomblé e I Simpósio de Estudos da Religião 
Afro-Brasileira

As inscrições  estão abertas, até o dia 24/09, para o "III Encontro de Nações de Candomblé" e "I Simpósio de 
Estudos da Religião Afro-Brasileira", que acontecerá entre os dias 24 e 26 de setembro, na Faculdade de Medicina 
da Bahia (Ufba), no Largo Terreiro de Jesus, Pelourinho. 

Inscrição:
17 a 24/09 (Presencial na Secretaria do CEAO, das 9h às 18h)

Valor: 
R$ 20,00 (estudantes de graduação)
R$ 30,00 (estudantes de pós-graduação e comunidade externa)

Comissão Organizadora
III Encontro de Nações de Candomblé e I Simpósio de Pesquisadores das Religiões Afro-Brasileiras

PALESTRA SOBRE MEMÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NO MUSEU CARLOS COSTA PINTO


sexta-feira, 12 de julho de 2013

MAGIA NEGRA

MAGIA NEGRA

Magia negra era o Pelé jogando, Cartola compondo, Milton cantando. Magia negra é o poema de Castro Alves, o samba de jovelina...

Magia negra é Djavan, Emicida, Mano Brow, Thalma de Freitas, Simonal. Magia negra é Drogba, Fela kuti, JamMagia negra é dona Edith recitando no Sarau da Cooperifa. Carolina de Jesus é pura magia negra. Garrincha tinhas 2 pernas mágicas e negras James Brow. Milton Santos é pura magia.
Não posso ouvir a palavra magia negra que me transformo num dragão.
Michael Jackson e Jordan é magia negra. Cafu, Milton Gonçalves, Dona Ivone Lara, Jeferson De, Robinho, Daiane dos Santos é magia negra.
Fabiana Cozza, Machado de Assis, James Baldwin, Alice Walker, Nelson Mandela, Tupac, isso é o que chamo de magia negra.
Magia negra é Malcon X. Martin Luther King, Mussum, Zumbi, João Antônio, Candeia e Paulinho da Viola. Usain Bolt, Elza Soares, Sarah Vaughan, Billy Holliday e Nina Simone é magia mais do que negra.
Eu faço magia negra quando danço Fundo de quintal e Bob Marley.
Cruz e Souza, Zózimo, Spike Lee, tudo é magia negra neles. Umoja, Espirito de Zumbi, Afro Koteban...
É mestre Bimba, é Vai-Vai é Mangueira todas as escolas transformando quartas-feira de cinza em alegria de primeira.
Magia negra é Sabotage, MV Bill, Anderson Silva e Solano trindade.
Pepetela, Ondjaki, Ana Paula Taveres, João Mello... Magia negra.
Magia negra são os brancos que são solidários na luta contra o racismo.
Magia negra é o RAP, O Samba, o Blues, o Rock, Hip Hop de Africabambaataa.
Magia negra é magia que não acaba mais.

É isso e mais um monte de coisa que é magia negra.

O resto é feitiço racista.

Sergio Vaz

sábado, 27 de abril de 2013

Mãe Stella: "O tempo leva o que não se escreve"








A ialorixá do terreiro Ilê Axé Opó Afonjá, Mãe Stella de Azevedo dos Santos, também chamada de Mãe Stella de Oxóssi, a partir desta quinta-feira (25), passa a ocupar a cadeira de número 33 da Academia de Letras da Bahia. A Mãe-de-santo recebeu 22 votos dos acadêmicos em sessão realizada na última quinta-feira (25) com objetivo de escolher o novo nome para vaga deixada pelo historiador Ubiratan Castro, que  morreu em janeiro.
Mãe Stella foi comunicada pelo presidente da Academia, Aramis Ribeiro Costa, e aceitou ser a nova "imortal". "Acredito que é a primeira vez que uma mãe-de-santo entra em uma Academia de Letras. Isso é absolutamente pioneiro, não tenho conhecimento disso em nenhum outra do Brasil ou do mundo. Representa o reconhecimento de uma cultura, de uma raça e da história de um povo. É uma figura notável", comemora.
O poeta Castro Alves é o patrono da cadeira 33, que já foi ocupada por nomes como Francisco Xavier Ferreira Marques, Heitor Praguer Froés, Waldemar Magalhães Mattos, além de Ubiratan, que era presidente da Fundação Pedro Calmon.
A Academia de Letras da Bahia tem 40 membros, entre eles, João Ubaldo Ribeiro, José Carlos Capinan, Myrian Fraga, Cid Teixeira, Ruy Espinheira Filho, Consuelo Pondé, Hélio Pólvora, Florisvaldo Matttos e Edivaldo Boaventura.
Mãe Stella é colunista do jornal A Tarde e autora de livros como "Meu tempo é agora", "Òsósi - O Caçador de Alegrias" e "Epé Laiyé- terra viva". Em 2009, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).